TAREFA >> 4. Leia «As Drogas e os Seus Efeitos na Mente».

AS DROGAS E OS SEUS EFEITOS NA MENTE

As drogas essencialmente são venenos. O grau em que são tomadas determina o efeito. Uma pequena quantidade dá um estímulo (aumenta a actividade). Uma quantidade maior actua como um sedativo (suprime a actividade). Uma quantidade ainda maior actua como um veneno e pode mesmo matar o indivíduo. 

Isto é verdade para qualquer droga. Cada uma requer uma quantidade diferente. 

A cafeína é uma droga, por isso o café é um exemplo. Uma centena de cafés conseguiriam provavelmente matar uma pessoa. Dez cafés conseguiriam pô-la a dormir. Dois ou três cafés estimulam o corpo. Esta é uma droga muito comum. Não é muito prejudicial, uma vez que é necessária uma quantidade muito grande para ter algum efeito. Por isso é conhecida como um estimulante. 

O arsénico é conhecido como um veneno. No entanto, uma pequena quantidade de arsénico é estimulante, uma dose um pouco maior põe o indivíduo a dormir e alguns grãos matam. 

Mas existem muitas drogas que causam outro problema: afectam directamente a mente. 

Para conseguir uma boa compreensão dos efeitos mentais das drogas, é necessário saber alguma coisa acerca do que é a mente. A mente não é um cérebro. É a gravação acumulada de pensamentos, conclusões, decisões, observações e percepções de uma pessoa durante o decurso de toda a sua existência. Em Scientology descobriu-se que a mente é um sistema de comunicação e controle entre o thetan e o seu ambiente. Por thetan queremos dizer a própria pessoa, o ser espiritual − não o seu corpo ou o seu nome, o universo físico, a sua mente ou qualquer outra coisa.

A parte mais óbvia da mente é reconhecida por qualquer pessoa que não esteja numa condição muito grave. É a imagem mental.

Vários fenómenos interligam-se com esta entidade chamada mente. Algumas pessoas ao fechar os olhos vêem apenas escuridão, outras vêem imagens. 

A mente é um sistema de comunicação e controle entre um thetan e o seu ambiente A mente não é um cérebro.

O thetan recebe, através do sistema de comunicação chamado mente, várias impressões, incluindo observações directas do universo físico. Adicionalmente a estas, recebe também impressões de actividades passadas e, o que é mais importante, ele próprio concebe coisas acerca do passado e do futuro que são independentes de estímulos presentes imediatos. 

Uma pessoa que tenha tomado drogas, além dos factores físicos envolvidos, retém imagens mentais dessas drogas e dos seus efeitos. As imagens mentais são figuras a três dimensões, coloridas, com som, cheiro e outras percepções, mais as conclusões ou especulações do indivíduo. São cópias mentais das percepções de um indivíduo em algum momento no passado, se bem que em casos de inconsciência ou de consciência reduzida existam abaixo da capacidade do indivíduo de as recordar. Por exemplo, uma pessoa que tenha tomado LSD retém «imagens» mentais dessa experiência na sua mente, completas com a gravação do que viu, sensações físicas, cheiros, sons, etc., que ocorreram durante o período em que esteve debaixo da influência do LSD. 

Suponhamos que um indivíduo tomou LSD um dia quando estava num parque de diversões com alguns amigos, e as experiências do dia incluíram sentir enjoos e tonturas, começar a discutir com um amigo, ter uma sensação de tristeza e mais tarde sentir-se muito cansado. Ele teria quadros de imagem mental de todo este incidente. 

Mais tarde, se o ambiente em que essa pessoa se encontra tivesse semelhanças suficientes com os elementos presentes nesse incidente passado, poderia experimentar uma reactivação desse incidente. Como resultado poderia sentir-se com náuseas, tonto, triste e muito cansado − e tudo sem qualquer razão aparente. Isto é conhecido como restimulação do passado. 

Estas imagens mentais podem também ser reactivadas pelos resíduos de drogas, visto que a presença destas drogas nos tecidos do corpo podem simular as experiências com drogas passadas. 

Voltando ao exemplo da pessoa que tomou LSD, algum tempo mais tarde − talvez mesmo anos depois − os resíduos de droga contidos ainda nos tecidos do seu corpo podem causar uma restimulação desse incidente com o LSD. As imagens mentais são reactivadas, e ela volta a experimentar as sensações de náusea, tonturas, cansaço e sente-se triste. Não sabe porquê. Pode também percepcionar imagens mentais de pessoas com quem estava na altura, assim como visões, cheiros e sons. 

Estes são os efeitos na mente do uso de drogas no passado. No entanto, o uso corrente de drogas cria um efeito na mente semelhante e mais imediato.

Quando uma pessoa usa uma droga como a marijuana, ópio, haxixe, morfina ou heroína, os quadros de imagem mental de tempos passados podem subitamente «ligar-se» ou restimular-se abaixo do nível de consciência do indivíduo, provocando uma percepção diferente do que realmente se está a passar. 

Então, mesmo em frente dos vossos olhos, aparentemente no mesmo quarto em que vocês estão a fazer as mesmas coisas, o consumidor de drogas está lá apenas parcialmente, e parcialmente em alguns eventos do passado. 

Ele parece estar ali. Porém na realidade não está completamente alinhada com o tempo presente. 

O que se estiver a passar no ponto de vista de um observador racional, não é o que se está a passar para ele.

Em consequência, ele não compreende frases que lhe são dirigidas tentando encaixá-las na sua realidade composta, querendo isto dizer uma realidade feita de diferentes componentes. Para que o que lhe for dirigido se encaixe, ele tem de o alterar. 

As drogas afectam a mente reativados incidentes do passado de uma pessoa que estão abaixo da sua consciência.

Isto pode distorcer as percepções do toxicómano sobre o que se está a passar à sua volta.

Como um resultado, as acções da pessoa podem parecer muito estranhas ou irracionais.

Por exemplo, um indivíduo debaixo do efeito de drogas, pode estar certo que está a ajudar outro a reparar um soalho que necessita de reparação, quando de facto está a prejudicar uma operação de limpeza, que é a tarefa que está de facto a ser executada. Então, quando vai «ajudar» o outro a limpar o chão, ele introduz o caos na actividade. Uma vez que ele está a consertar o chão, o pedido de «passa-me a esfregona» tem de ser reinterpretado como «passa-me o martelo». Mas o cabo da esfregona é mais comprido do que o do martelo por isso o balde é entornado no processo. 

Este estado pode ser ligeiro e a pessoa só faz erros ocasionais. Ou pode ser tão grave como uma insanidade total, onde todos os eventos lhe parecerem completamente diferentes do que aparentam para todas as outras pessoas. E também pode estar em todos os gradientes possíveis entre os dois. 

Não é que não saiba o que se está a passar. O que se passa é que ele se apercebe de qualquer coisa diferente, em vez da sequência de eventos do presente.

Então, todos os outros lhe parecem estúpidos ou irracionais ou mesmo loucos. Como eles não combinam nas suas acções e ordens com o que ele claramente em progresso, «eles» não são sensatos. Exemplo: um grupo está a mudar a mobília. Para todos, excepto para um deles, estão simplesmente a mudar a mobília. Este outro vê-se a si mesmo a «mudar formas geométricas para uma nuvem». Assim, este «comete erros». Como o grupo não vê o interior dele e apenas vê outro igual a eles, não conseguem compreender porque é que ele «baralha tanto as coisas».

Tais pessoas, como os consumidores de drogas e os loucos estão, portanto, ligeira ou completamente numa linha do tempo aparentemente diferente das dos acontecimentos de «tempo presente». 

Uma droga pode ser tomada para afastar a pessoa de um tempo presente insuportável ou para a levar a inconsciência completa. 

Algumas pessoas não conseguem depois regressar completamente ao tempo presente. 

Um thetan também pode escapar a um tempo presente insuportável retirando-se para o passado, mesmo sem tomar drogas. 

O drogado e o louco não recuperaram até certa medida o tempo presente. Então eles estão a viver numa linha do tempo diferente daquela que pensam.  

Estes são os factos subjacentes ao estranho comportamento humano. 

O que se está a passar de acordo com as percepções e a realidade subjectiva dessa pessoa varia de forma ligeira ou completa da realidade objectiva dos outros, essa pessoa perturba o meio ambiente e transtorna a execução harmoniosa de qualquer grupo − da família, ao negócio, à nação.

Todos temos conhecimento deste tipo de pessoa, portanto não é muito incomum na nossa civilização actual. O comentário súbito, que não faz qualquer sentido, e que está completamente fora de contexto com o que se está a falar, o olhar fixo e inexpressivo quando recebem uma ordem ou comentário − por detrás disto está todo um mundo imaginário que é abalado com as nossas tentativas de levar alguma coisa a efeito em tempo presente. 

As repercussões das drogas então, vão muito para além dos seus efeitos imediatos e muitas outras pessoas além do consumidor são afectadas. As consequências podem ser muito prejudiciais. Isto é verdade não só para as drogas ilegais vendidas na rua, mas também para as drogas autorizadas que supostamente devem ajudar as pessoas. 

Scientology é uma religião prática que lida com o estudo do conhecimento, que através da aplicação da sua tecnologia pode trazer mudanças desejáveis nas condições da vida. Foi desenvolvida durante um terço de um século por L. Ron Hubbard. O termo Scientology provém da palavra latina scio (saber, no sentido mais lato da palavra) e da palavra grega logos (estudo de). Scientology também é definida como o estudo e manejo do espírito em relação a si próprio, universos e outras formas de vida.

a própria pessoa — não o seu corpo ou o seu nome, o universo físico, a sua mente ou qualquer outra coisa — é o que está consciente de estar consciente; a identidade que é o indivíduo. O termo thetan foi criado para eliminar qualquer confusão possível com conceitos mais antigos, conceitos inválidos. Provém da letra grega theta que os gregos usavam para representar o pensamento ou talvez o espírito, ao qual se acrescentou um n (na língua inglesa) para fazer um substantivo, de acordo com o estilo moderno usado para criar palavras em Engenharia.

a própria pessoa — não o seu corpo ou o seu nome, o universo físico, a sua mente ou qualquer outra coisa — é o que está consciente de estar consciente; a identidade que é o indivíduo. O termo thetan foi criado para eliminar qualquer confusão possível com conceitos mais antigos, conceitos inválidos. Provém da letra grega theta que os gregos usavam para representar o pensamento ou talvez o espírito, ao qual se acrescentou um n (na língua inglesa) para fazer um substantivo, de acordo com o estilo moderno usado para criar palavras em Engenharia.

coisas que parecem ou são percebidas ou observadas; factos individuais, ocorrências ou mudanças como são percebidas por quaisquer dos sentidos ou pela mente: aplicada principalmente a um facto ou ocorrência, a causa ou explicação do que está sob observação ou a ser descrito cientificamente.

uma coisa que tem existência real individual; algo que existe como uma unidade particular.

a reativação de uma memória de um incidente desagradável do passado devido a circunstâncias semelhantes no presente que se aproximam das circunstâncias do passado.

uma droga muitíssimo aditiva usada na medicina para aliviar dores muito fortes. Devido às suas propriedades analgésicas, pode produzir um sentimento de indeferença quanto ao que ocorre no meio-ambiente. Outro dos efeitos secundários que acompanham a morfina são náuseas e vómitos, assim como congestionamento intestinal. É vendida e consumida ilegalmente, e se for tomada uma overdose pode causar morte.

aquilo que aparenta ser. A realidade é o acordo sobre as percepções e os dados no universo físico. Tudo o que podemos ter a certeza que é real, é aquilo que concordamos que é real.

aquilo que aparenta ser. A realidade é o acordo sobre as percepções e os dados no universo físico. Tudo o que podemos ter a certeza que é real, é aquilo que concordamos que é real.

o registo acumulado de todos os quadros de imagem mental. Veja também quadros de imagem mental neste glossário.

o tempo que é agora e que se torna no passado quase tão rapidamente como é observado. É um termo aplicado livremente ao ambiente tal como este existe agora.